domingo, 23 de outubro de 2011

Ontem a tarde...

Ontem a tarde, ao ver o sol se por, me olhei no espelho e pude me deparar com o reflexo de um coração partido, no qual venho lutando para que você possa cicatriza-lo. Me apaixonei por você de uma maneira espontâneia, de uma maneira inexistente como nunca imaginei me apaixonar, te desejei do meu lado como desejei o ar pra respirar, sem impôr limites, sem medo de errar, ou até mesmo de enchergar um obstáculo a minha frente. Não sei porque fiz questão de conjugar esses verbos no passado, sendo que ontem mesmo tudo que escrevi foi pensando no meu futuro, e nele eu só pude ver você. Talvez o seu coração não seja meu, mas me diz, achas que deveria lutar para te-lo? Achas que isso valeria a pena? Ou eu sofro em vão a cada dia que passa? Eu preciso de respostas, pois esses ultimos dias vivi sem limites, acreitei em mim mesma e principalmente no nosso amor, acreditei que você seria meu e eu seria sua pra sempre; E mais uma vez, conjulgo verbos no passado, mas sabe, eu sempre serei sua, independente de qualquer coisa. Eu não consigo mais viver assim, me desculpe; Eu me sinto como se eu fosse a única que tentasse algo nessa relação inexistente, como se eu fosse a força para manter o que pouco temos em pé, como se eu fosse a única que me importasse se passasse um dia sem poder presenciar o seu sorriso. Eu sinto como se fosse somente eu, e parece que é. É difícil ver nossos planos decerem pelo ralo dessa forma, mas saiba que isso só acontecerá se você não me impedir, saiba que tudo depende de você […] O que eu mais desejo é desistir, pois não cabe mais a mim lutar por algo que parece que nunca terei, não encontro mais forças para isso; E hoje quando você disse que me amava, isso ajudau meu coração a te querer cada dia mais e mais, e novamente, lutarei em vão por algo que sinto que nunca terei. Me diz uma coisa, Eu devo ou não desistir desse amor?

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