quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Solitária, sozinha.


Alguns se perguntam o real motivo daqueles olhos tristes e daquele jeito revoltado, rebelde. Ignorante às vezes, sempre tem uma resposta na “ponta da língua”, deixando às vezes as pessoas com medo de se aproximar. Ninguém sabia das ilusões já passadas em sua vida, dos amores não correspondidos e de como isso doía até hoje. Ninguém nunca parou para perguntá-la o que incomodava, ou o porquê daquela lagrima que ela tentou esconder. Ninguém nunca perguntou se ela precisava de um abraço ou de um colo. É, ela estava cercada de milhões de pessoas, olhando para aquele céu estrelado, pensando no único “alguém” que ela queria por perto. As lagrimas saiam sem perceber e o vazio continuava ali. Ela era solitária, sozinha, vazia, sentia como se ninguém se importasse realmente. E para falar a verdade.. Alguém se importaria? Ela se sentia um nada, só mais uma, sem valor algum. Um nada.
Ela tinha esse jeito arrogante, ignorante, errado, mas ela só queria atenção. Ei, ela quis pedir desculpa quando errou, mas foi orgulhosa demais. Ei, ela só precisava de um abraço. Ela só não aguentava mais chorar todas as noites. Ei, ei, ei. Ela só queria você aqui. Ei, ela só queria ter seu anjo de volta.
Solitária, sozinha. Ignorante, vazia. Era só mais uma maneira de proteção.
Amanda de Andrade, Desamor

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