terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Saudades.


Saudades de momentos felizes, de quando tudo eram mais simples. Saudades dos sentimentos e sorrisos verdadeiros, das brincadeiras bobas. Das palavras ditas de coração. (…) Peco em dizer que vivo de lembranças, que me alimento de recordações. Procuro desesperadamente uma razão de vida em sentimentos do passado, pois hoje o que me resta é um espaço vago dentro do peito, uma lágrima de abandono. O nó na garganta que denuncia o desespero em que minha alma se encontra. Um vacilo, e a teimosa lágrima cai, seguida por várias outras. […] Um grito de socorro, um grito abafado pelas lágrimas, pela dor. Um grito de minha alma cansada de fugir de memórias impossíveis de esquecer. Possuo uma ausência de sentimentos. Tento dar passos largos, pois assim penso que será mais fácil de seguir meu rumo e finalmente encontrar a tal felicidade. Mas sou vencida pelo cansaço, pela falta de vontade de continuar em uma estrada sem saída. (…) Minhas tentativas fulas de alto preservação se perderam em meio da caminhada. Lutei, mas falhei. Em meio à luta que meu coração travava com sentimentos jamais sentidos por mim. Lá se vai a alto preservação, junto com a frieza e a segurança. (…) Fraca, emocionada e abandonada. Que a minha alto preservação me desculpe, mas que bela destruição você fez.
(❥c-rm)

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