terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Você foi a minha maior decepção.




“Eu quero te dar um tapa na cara até que você seja capaz de compreender uma coisa muito simples: não se trata mais de você. Levei muito balde de água fria nesses últimos meses, e aprendi a me esquentar sozinha. Caí em centenas ocasiões e você nunca esteve por perto para me levantar. Agora, sou eu. Agora, eu ando com uma camiseta escrito “It’s me”. Porque tanto me faz você. Entre todas as tuas idas e vindas, me acostumei tanto a sentir tua falta que já nem sinto mais nada. Não se trata mais da tua vontade de ficar. Sou eu que não te quero aqui. Sou eu que te mando pra longe. Sou eu que mando em mim. Eu, eu, eu. Me apaguei tanto à você que acabei pegando emprestado o teu egoísmo, e não pretendo devolver. Tão bom me amar mais que tudo, me olhar no espelho e enxergar beleza onde eu só via você. Tão bom passar por aquela placa com o teu sobrenome e só rir, pensando em como fui burra. Sou eu. Não você. Eu sou tão dona do meu destino, que acabo de decidir que as tuas coisas ficariam mais bonitas em uma mala, no meio da rua. Ou melhor, uma sacola. Junto eu coloco toda essa estupidez que senti por você, e jogo tudo no lixo de uma vez. Quer saber? Você foi a minha maior decepção. E agora, quem vai embora, sou eu.”

-- Ana F.

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