terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Uma carta de apelo dela, escrita em meio ás lágrimas.



”Vem cuidar de mim, meu amor. Estou me sentindo tão mal. Sabe, és uma noite chuvosa e fria hoje. Não há ninguém para aquecer-me. A solidão vem e me chicoteia bruscamente, assim como o frio que gela meus dedos. Preciso de teu abraço quente, de teu beijo doce e de tuas palavras suaves. Preciso de ti agora. Estou mal por isso, meu amor. Por toda essa distância nos separar. Eu agora choro, ansiando por ti. Olho para minha cama vazia e imagino teu corpo lá. Ó meu amor, por que não estais aqui? Às vezes, o vento forte bate em minha janela, fazendo-a balançar. Eu, tão tola, logo me assusto pensando que você chegou. Você não está aqui, meu bem, para cuidar de mim, de meu coração que está tão ferido com essa distância, com esse vazio que me consome. Não sei quanto tempo irei aguentar sem ter você aqui comigo. A chuva aumentou, ouço as gotas tamborilar rápidas em minha janela. Minha lágrimas também aumentaram. A cada palavra de apelo que aqui jorro, inúmeras lágrimas caí. Sei que estás machucado também com a distância mas, meu amor, eu estou mais. Já não suporto ter que passar noites e noites escrevendo-lhe, apelando-te por tua presença aqui. Está doendo, está me ferindo. Eu, sinceramente, não sei o que fazer. Nada cura essa dor tampouco esse vazio. Espero que estejas melhor que eu, meu amor. Sinto muito a tua falta. Receba-lhe essa carta, com minha dor aqui verbalizada. Venha o mais rápido possível cuidar de mim, meu bem. Eu te amo muito…”



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